Estreia do documentário sobre o Caso Henry Borel emociona fãs
O Caso Henry Borel é uma tragédia que marcou o Brasil e, recentemente, ganhou destaque com a estreia do documentário “Caso Henry Borel: A Marca da Maldade”. Este filme, produzido pela revista VEJA, foi lançado no dia 14 de julho de 2025 e trouxe à tona emoções intensas e reflexões sobre a violência que pode estar mais próxima de nós do que imaginamos. Neste artigo, vamos explorar os detalhes do documentário, as reações dos envolvidos e a importância desse caso para a sociedade.
O que aconteceu com Henry Borel?
A morte de Henry Borel, um menino de apenas 4 anos, ocorreu em março de 2021 e chocou o país. O pequeno foi encontrado sem vida em seu apartamento, e as circunstâncias de sua morte levantaram muitas questões. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho, foram acusados de serem responsáveis pela tragédia. Desde então, o caso tem sido acompanhado de perto pela mídia e pela sociedade, gerando um clamor por justiça.
A importância do documentário
O documentário “Caso Henry Borel: A Marca da Maldade” não é apenas uma reconstituição dos eventos, mas também uma reflexão sobre a violência e suas consequências. O diretor da produção, Ricardo Ferraz, destacou que o objetivo é apresentar a história de forma isenta, sem pré-julgamentos, mas com a intenção de esclarecer os fatos e dar voz à família de Henry.
Durante o evento de lançamento, Leniel Borel, pai de Henry, expressou sua frustração com a lentidão da Justiça. Ele afirmou: “Temos cinco anos dos dois presos e ainda não foram condenados. Mas sei que três pessoas entraram vivas naquele apartamento, dois adultos e uma criança. Depois, dois adultos saíram e uma criança morta.” Essas palavras refletem a dor e a angústia de uma família que busca justiça.
Reações emocionais
A avó de Henry, Noeme Camargo, também esteve presente no lançamento e compartilhou sua dor. Ela afirmou que a morte do neto é uma ferida que nunca cicatrizará. “Muita saudade, cada vez que passa o tempo aumenta mais e mais. O tempo todo lembro dele”, disse Noeme, emocionada. Essas declarações mostram o impacto profundo que a tragédia teve na vida da família.
O papel da sociedade
O documentário também traz à tona a importância da escuta das crianças e da construção de novas famílias. A psicanalista Rita Mendonça, que participou da produção, ressaltou que é necessário um esforço coletivo para educar e proteger as crianças. “Como diz um provérbio africano, é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, afirmou Rita, enfatizando a responsabilidade de todos na formação de um ambiente seguro para as crianças.
O impacto cultural do caso
O Caso Henry Borel não é apenas uma tragédia pessoal, mas também um reflexo de questões sociais mais amplas. O pesquisador de teledramaturgia da USP, Mauro Alencar, comentou sobre a importância de produções como essa para a indústria cultural do Brasil. “Isso é fundamental para que se amplie cada vez mais o mercado de trabalho”, disse ele, destacando a relevância de abordar temas como esse na mídia.
O que esperar do documentário?
O documentário promete trazer novos dados e perspectivas sobre o caso, além de explorar as lacunas que ainda existem nas investigações. A pesquisadora de “true crime”, Tatiana Helich, destacou que esse tipo de produção é importante para trazer à tona informações que podem ter sido negligenciadas. “Essas produções são realizadas em cima de brechas, lacunas que ficaram das investigações”, explicou Tatiana.
Horários de exibição
Para aqueles que desejam assistir ao documentário, ele está disponível na plataforma VEJA+ com os seguintes horários de reprise:
- Terça a sexta: 09h30, 15h30, 20h30, 00h e 03h30
- Sábado e domingo: 10h, 15h, 17h, 21h, 00h e 03h
Conclusão
A estreia do documentário “Caso Henry Borel: A Marca da Maldade” é um marco importante na busca por justiça e na conscientização sobre a violência contra crianças. Através das vozes da família e dos especialistas, o filme nos convida a refletir sobre a responsabilidade coletiva em proteger nossas crianças e a importância de não deixar que tragédias como essa sejam esquecidas. A luta por justiça continua, e a esperança é que a verdade prevaleça.
Para mais informações sobre o caso e o documentário, você pode acessar a fonte de referência aqui.
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