JOVEM MORRE APÓS SER PICADO PELA ARANHA- VIOLINISTA

Aranha-Violinista – Giuseppe Russo, um jardineiro de 23 anos, faleceu no último sábado (17) devido a complicações resultantes de uma picada de aranha-violino (Loxosceles reclusa) no sul da Itália. Russo foi picado na perna no dia 15 de julho e, após três dias, precisou ser internado devido ao agravamento de seu estado de saúde.

Durante o tratamento, ele apresentou sintomas graves, incluindo bolhas, inflamação e manchas roxas na pele. Apesar de passar por várias cirurgias, Russo não resistiu e acabou sofrendo um choque séptico, seguido de falência múltipla de órgãos, o que culminou em sua morte.

A aranha-violino, conhecida cientificamente como Loxosceles reclusa, é comum em regiões mediterrâneas, sendo mais frequentemente encontrada na Ásia e na América do Norte. No Brasil, as aranhas do gênero Loxosceles são amplamente conhecidas como aranhas-marrons ou violinistas, devido ao desenho semelhante a um violino presente em suas carapaças.

O Que é a Aranha-Violinista?

A aranha-violinista, também conhecida como Loxosceles, é uma das espécies de aranhas mais temidas no Brasil e em várias partes do mundo. Seu nome vem do desenho em forma de violino que possui em sua carapaça, uma característica marcante que a diferencia de outras aranhas. Embora pequena e aparentemente inofensiva, a picada dessa aranha pode ter consequências graves para a saúde humana.

Onde a Aranha-Violinista é Encontrada?

No Brasil, a aranha-violinista é comumente encontrada em áreas urbanas, principalmente em locais secos e escuros, como atrás de móveis, rodapés, sótãos e porões. Elas preferem se esconder em lugares pouco movimentados, o que pode dificultar a sua detecção. Por isso, é importante sempre manter esses locais limpos e bem iluminados para evitar a presença desses aracnídeos.

Como Reconhecer Uma Picada de Aranha-Violinista?

A picada da aranha-violinista nem sempre é percebida imediatamente. Muitas vezes, a pessoa só nota algo errado quando a dor começa a aumentar ou quando surgem sintomas como inchaço e vermelhidão no local. A picada pode evoluir para uma lesão necrótica, onde a pele começa a morrer e, em casos mais graves, pode levar a complicações como infecções sistêmicas e até a morte.

Quais São os Sintomas da Picada?

Os sintomas da picada da aranha-violinista podem variar de leves a graves, dependendo da quantidade de veneno inoculada e da resposta do organismo da vítima. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

• Dor e queimação: Sensação de dor e queimação no local da picada, que pode se espalhar para outras partes do corpo.
• Vermelhidão e inchaço: A área ao redor da picada pode ficar vermelha e inchada, similar a uma picada de inseto comum, mas com maior intensidade.
• Lesão necrótica: Com o passar do tempo, a pele pode começar a morrer, formando uma úlcera dolorosa que pode demorar semanas para cicatrizar.
• Sintomas sistêmicos: Em casos mais graves, podem surgir sintomas como febre, calafrios, náuseas, vômitos e até insuficiência renal.

Como Prevenir a Picada de Aranha-Violinista?

Prevenir a picada da aranha-violinista requer medidas simples, mas eficazes. Aqui estão algumas dicas para manter essas aranhas longe de sua casa:

• Mantenha a casa limpa e organizada: Evite acumular entulhos e mantenha os ambientes sempre limpos, especialmente em locais menos frequentados.
• Vede frestas e buracos: Verifique se há frestas nas paredes, janelas ou portas que possam servir de entrada para as aranhas.
• Use luvas ao manusear objetos antigos: Quando for mexer em caixas, roupas guardadas por muito tempo ou qualquer objeto que esteja em locais escuros, use luvas de proteção.
• Revise roupas e sapatos antes de usar: A aranha-violinista pode se esconder em sapatos ou roupas, especialmente se esses itens estiverem guardados por longos períodos. Sempre verifique antes de vestir.

O Que Fazer em Caso de Picada?

Se você ou alguém próximo for picado por uma aranha-violinista, é importante agir rapidamente para minimizar os danos. Aqui estão os passos que devem ser seguidos:

1. Lave o local da picada com água e sabão para reduzir o risco de infecção.
2. Aplique gelo no local para reduzir a dor e o inchaço.
3. Procure atendimento médico imediatamente, especialmente se surgirem sintomas mais graves.
4. Não tente tratar a picada em casa com remédios caseiros ou por conta própria. Apenas um profissional de saúde pode avaliar a gravidade e indicar o tratamento adequado.

FAQ:

1 – Onde vive a aranha violinista?

Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) — encontrada na América do Sul (No Brasil na região Sul, Sudeste e no estado da Paraíba), Finlândia e Austrália.

2 – Como identificar Loxosceles?

Aranha-marrom é o nome dado às espécies de aranhas do gênero Loxosceles. Trata-se de aranhas pequenas, de coloração marrom e cefalotórax com uma marca em formato de violino. Inicialmente, muitas pessoas não percebem que foram picadas, pois a picada dessas aranhas, em geral, causa pouca dor.

3 – Tem aranha Violinista no Brasil?

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as aranhas de importância em saúde pública são classificadas em três gêneros: Loxosceles, Phoneutria e Latrodectus. Veja as características e os sintomas de cada um deles. Loxosceles – também chamadas de aranha-marrom ou aranha-violino.

Conclusão

A aranha-violinista é um perigoso inimigo que muitas vezes passa despercebido até que seja tarde demais. Conhecer os riscos e as formas de prevenção é essencial para evitar acidentes graves. Manter a casa limpa, estar atento aos sinais de infestação e agir rapidamente em caso de picada são as melhores formas de se proteger. Não subestime esse pequeno aracnídeo, que pode causar grandes problemas à saúde.

Carlos Eduardo

Analista de sistemas por profissão e escritor por paixão, tenho encontrado no mundo das letras um espaço para expressar minhas reflexões e compartilhar conhecimentos. Além da tecnologia, sou um ávido leitor, sempre em busca de novas histórias que ampliem minha visão de mundo e enriqueçam minha experiência pessoal. Meus hobbies incluem viajar e explorar diferentes culturas e paisagens, encontrando na natureza uma fonte inesgotável de inspiração e renovação. Através de minhas escritas, busco conectar ideias, pessoas e lugares, tecendo uma teia de entendimentos que transcende as fronteiras do convencional.