Desfile militar da China revela impactos das tarifas de Trump
O desfile militar da China, realizado em 3 de setembro de 2025, não foi apenas uma exibição de força, mas também um reflexo das tensões geopolíticas atuais. Neste artigo, vamos explorar como esse evento se conecta às políticas tarifárias de Donald Trump e o impacto que isso tem nas relações internacionais.
O contexto do desfile militar
O desfile militar da China marcou o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. A Praça da Paz Celestial foi o palco para uma demonstração impressionante do poderio militar chinês. Com a presença de líderes mundiais, como Vladimir Putin e Kim Jong Un, a mensagem da China foi clara: um novo centro de poder está emergindo no cenário global.
Donald Trump, que estava na Casa Branca durante o evento, comentou que estava “assistindo” ao desfile e o considerou “muito, muito impressionante”. No entanto, suas reações foram misturadas, refletindo uma ambivalência em relação ao crescente poder militar da China.
A mensagem por trás do desfile
O desfile não foi apenas uma exibição de armamentos modernos, mas também uma tentativa da China de reescrever a narrativa histórica sobre seu papel na Segunda Guerra Mundial. O governo chinês busca um reconhecimento maior de sua contribuição para a derrota do fascismo e do imperialismo, o que pode suavizar a transição para um futuro dominado pela China.
Richard Wilkie, ex-secretário de assuntos de veteranos durante o governo Trump, destacou que o desfile é parte de um esforço para reescrever as regras do jogo geopolítico. A narrativa histórica é uma ferramenta poderosa, e a China está disposta a usá-la para fortalecer sua posição no mundo.
As tarifas de Trump e suas consequências
As políticas tarifárias de Donald Trump, que visam proteger a indústria americana, tiveram um impacto significativo nas relações comerciais globais. As tarifas impostas a diversos países, incluindo a China, geraram tensões e reações adversas. A perspectiva “América em primeiro lugar” de Trump alterou os alinhamentos econômicos e políticos, levando a uma nova dinâmica entre as potências globais.
As tarifas não apenas afetaram a economia americana, mas também provocaram uma resposta unificada entre a China, Rússia e Índia. A reunião entre Xi Jinping, Vladimir Putin e Narendra Modi em uma cúpula econômica em Tianjin é um exemplo claro de como as políticas de Trump estão moldando novas alianças.
A ambivalência de Trump
Trump tem demonstrado uma ambivalência em relação ao crescente poder militar da China. Em uma entrevista, ele afirmou que não estava preocupado com a demonstração de força chinesa, mas suas ações e comentários nas redes sociais revelam uma preocupação subjacente. Ele criticou a China por não reconhecer o apoio dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, o que indica uma insegurança em relação à narrativa que está sendo construída.
Além disso, Trump tem uma preferência por desfiles militares, como demonstrado em sua própria celebração do 250º aniversário do Exército dos EUA. No entanto, a diferença entre os desfiles é notável: enquanto o desfile da China foi uma exibição de armamentos modernos e tecnologia avançada, o desfile de Trump foi mais uma homenagem à história militar dos EUA.
Os riscos das políticas tarifárias
As tarifas de Trump podem ter consequências inesperadas. Embora ele veja essas medidas como uma forma de proteger a indústria americana, há indícios de que essa estratégia pode não trazer os resultados esperados. Um tribunal de apelação decidiu que muitas tarifas se baseavam em uma interpretação equivocada da lei federal, o que pode levar a um desmantelamento do regime comercial que ele estabeleceu.
Além disso, a crescente aliança entre China, Rússia e Índia pode representar um desafio significativo para a ordem internacional liderada pelos EUA. As políticas de Trump podem estar criando um novo bloco de potências que se opõem à hegemonia americana, o que pode ter repercussões duradouras.
O futuro das relações internacionais
O desfile militar da China e as políticas tarifárias de Trump são apenas dois lados da mesma moeda. Enquanto a China busca afirmar seu poder no cenário global, os EUA estão lutando para manter sua posição de liderança. A dinâmica entre essas duas potências está em constante evolução, e o futuro das relações internacionais dependerá de como cada país responderá às ações do outro.
As tarifas de Trump podem ter sido uma tentativa de proteger a economia americana, mas também podem ter gerado um efeito colateral indesejado: a formação de novas alianças que desafiam a ordem estabelecida. O desfile militar da China é um lembrete de que o mundo está mudando, e as potências emergentes estão prontas para reivindicar seu lugar no palco global.
Conclusão
O desfile militar da China não foi apenas uma exibição de força, mas também um reflexo das tensões geopolíticas atuais e das consequências das políticas tarifárias de Donald Trump. À medida que o cenário global continua a evoluir, é essencial que os líderes mundiais considerem as implicações de suas ações e busquem um equilíbrio que promova a paz e a cooperação internacional.
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