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Brics e China: Início do Período Popular da História Global

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Brics e China: Início do Período Popular da História Global

Nos últimos anos, o cenário global tem passado por transformações significativas, especialmente com a ascensão dos BRICS e a crescente influência da China. O conceito de “Período Popular da História” surge como uma forma de entender essas mudanças e suas implicações para o futuro. Neste artigo, exploraremos como os BRICS, liderados pela China, estão moldando um novo capítulo na história mundial, promovendo um desenvolvimento mais equitativo e sustentável.

O que é o Período Popular da História?

O termo “Período Popular da História” foi introduzido pelo professor Milton Santos e se refere a uma fase em que a humanidade começa a ter acesso aos frutos da Revolução Técnico-Científica. Essa ideia é particularmente relevante no contexto atual, onde a globalização capitalista, dominada pela grande finança, está sendo desafiada por novas formas de cooperação e desenvolvimento.

O conceito sugere que, com a ascensão de potências emergentes como a China, há uma oportunidade para que países do sul global se unam e busquem um desenvolvimento mais justo e equilibrado. Essa nova era é marcada pela busca de alternativas à ordem econômica e política estabelecida, promovendo a inclusão e a justiça social.

A Ascensão dos BRICS

Os BRICS, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representam uma parte significativa da população mundial e da economia global. Desde sua formação, o grupo tem buscado promover a cooperação entre países em desenvolvimento, desafiando a hegemonia das potências ocidentais.

O discurso de Elias Jabbour, presidente do Instituto Pereira Passos, destaca a importância dos BRICS como uma tendência histórica. Ele argumenta que a crescente financeirização dos países centrais está levando ao surgimento de novos polos de poder, e os BRICS são uma resposta a essa dinâmica. Jabbour enfatiza que o grupo deve assumir responsabilidades na defesa da paz mundial e na construção de uma nova arquitetura financeira internacional.

Desafios e Oportunidades para os BRICS

Apesar de seu potencial, os BRICS enfrentam desafios internos que podem dificultar seu desenvolvimento. Jabbour critica o papel do Itamaraty na exclusão da Venezuela do grupo, ressaltando a necessidade de uma maior coesão entre os membros. Ele acredita que os BRICS devem se unir para enfrentar as crises globais e promover a paz.

Além disso, a questão das dívidas é um ponto crucial. Atualmente, mais de 3 bilhões de pessoas vivem em países que destinam mais recursos para o pagamento de dívidas do que para educação e saúde. Os BRICS têm a responsabilidade de encontrar soluções para essa situação, oferecendo novas formas de financiamento e desenvolvimento.

A Nova Arquitetura Financeira Internacional

Um dos principais objetivos dos BRICS deve ser a construção de uma nova arquitetura financeira internacional. Isso não significa necessariamente a criação de uma moeda única, mas sim o desenvolvimento de um sistema digital de pagamento que facilite as transações entre os países do grupo.

Essa nova abordagem pode ajudar a reduzir a dependência do dólar e promover uma maior integração econômica entre os membros dos BRICS. Jabbour argumenta que a integração produtiva, financeira e comercial é essencial para o sucesso do grupo e para a promoção de um desenvolvimento mais equitativo.

A Iniciativa Cinturão e Rota

A iniciativa Cinturão e Rota, proposta pela China, é um exemplo claro de como o país está buscando promover um novo modelo de globalização. Essa iniciativa visa conectar países da Ásia, Europa e além, através de investimentos em infraestrutura e desenvolvimento econômico.

Jabbour vê essa iniciativa como um marco no início do “Período Popular da História”. Ele argumenta que a China está substituindo a globalização dominada pela grande finança por uma nova forma de cooperação que prioriza o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.

A Guerra do Norte Global contra o Sul Global

Um dos pontos mais preocupantes levantados por Jabbour é a “guerra do norte global contra o sul global”. Ele argumenta que as tensões geopolíticas atuais, incluindo os conflitos no Oriente Médio e a crise na Ucrânia, são expressões de uma luta mais ampla entre as potências ocidentais e os países em desenvolvimento.

Essa guerra não se limita a conflitos armados, mas se manifesta também em questões econômicas e sociais. Os BRICS devem estar cientes dessa dinâmica e trabalhar juntos para defender os interesses do sul global, promovendo um desenvolvimento que beneficie todos os países envolvidos.

O Papel da China no Novo Cenário Global

A China tem desempenhado um papel central na formação dos BRICS e na promoção de um novo modelo de desenvolvimento. Sua ascensão como potência econômica e política tem desafiado a ordem estabelecida e oferecido novas oportunidades para os países em desenvolvimento.

O sucesso da China não se deve apenas à sua capacidade de administrar o capitalismo, mas também à sua abordagem única ao socialismo. Jabbour argumenta que a China está mostrando ao mundo que é possível construir um modelo de desenvolvimento que prioriza o bem-estar social e a justiça econômica.

Conclusão

O “Período Popular da História” representa uma oportunidade única para os países do sul global se unirem e buscarem um desenvolvimento mais justo e equitativo. Os BRICS, liderados pela China, têm o potencial de moldar um novo capítulo na história mundial, promovendo a paz, a inclusão e a justiça social.

À medida que enfrentamos desafios globais, é fundamental que os BRICS se unam e trabalhem juntos para construir um futuro melhor para todos. A iniciativa Cinturão e Rota e a busca por uma nova arquitetura financeira são passos importantes nessa direção.

Se você deseja saber mais sobre este tema, recomendo a leitura do artigo completo de Elias Jabbour, disponível no Diário do Centro do Mundo.

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