Dia Europeu das Vítimas da Crise Climática é uma data que nos convida a refletir sobre os impactos devastadores das mudanças climáticas. Em 2025, a cidade de Pombal, em Portugal, se destacou ao homenagear as vítimas dessa crise com um mural especial. Neste artigo, vamos explorar a importância dessa data, o significado do mural e como a comunidade se mobiliza para enfrentar os desafios climáticos.
O que é o Dia Europeu das Vítimas da Crise Climática?
O Dia Europeu das Vítimas da Crise Climática, celebrado em 15 de julho, foi instituído pelo Parlamento Europeu em junho de 2023. Essa data é um lembrete das vidas perdidas e das comunidades afetadas por desastres climáticos. A crise climática não é apenas uma questão ambiental; ela tem consequências diretas na vida das pessoas, como vimos em tragédias passadas.
A Tragédia de Pedrógão Grande
Um dos eventos mais trágicos que marcaram a história recente de Portugal foi o incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017. Esse incêndio devastador resultou na morte de 66 pessoas e deixou 253 feridos. Além das vidas perdidas, o fogo destruiu cerca de 500 casas e 50 empresas, afetando profundamente a comunidade local.
O Mural em Pombal
Em 2025, a cidade de Pombal decidiu criar um mural em homenagem às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande. O artista e ilustrador Frio foi escolhido para criar essa obra, que ficará localizada na Rua Fidalgo Aprendiz, próximo ao Jardim do Vale. O mural não é apenas uma homenagem, mas também um memorial que alerta sobre os riscos crescentes da crise climática.
Participação da Comunidade
A pintura do mural está aberta à participação da comunidade, o que demonstra a importância da união em torno da causa climática. A iniciativa é promovida por embaixadoras do Pacto Climático Europeu e pela associação Último Recurso. Diana Neves, uma das embaixadoras, enfatiza que a ação não é apenas um tributo, mas uma chamada à ação para que as políticas de ordenamento do território sejam revistas e que haja mais investimento na adaptação climática.
O Papel das Embaixadoras do Pacto Climático Europeu
As embaixadoras do Pacto Climático Europeu desempenham um papel crucial na mobilização da comunidade. Elas não apenas promovem eventos como o mural, mas também educam as pessoas sobre a importância de agir contra as mudanças climáticas. Mariana Gomes, fundadora da associação Último Recurso, destaca que o Dia Europeu das Vítimas da Crise Climática é um lembrete de que os fenômenos extremos têm consequências humanas graves.
Intervenções e Discussões
Além da pintura do mural, o evento em Pombal contará com intervenções de figuras importantes, como o presidente da Câmara de Pombal, Pedro Pimpão, e a presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Dina Duarte. Haverá também uma conversa aberta ao público sobre as alterações climáticas e os incêndios rurais em Portugal, moderada por Joana Guerra Tadeu, uma ativista ambiental.
A Importância da Memória e da Ação
Homenagear as vítimas da crise climática é fundamental, mas também é essencial exigir mudanças. Diana Neves ressalta que a ideia de que Portugal é um “território condenado a arder todos os anos” não pode ser normalizada. Precisamos de uma abordagem mais proativa para lidar com os desafios climáticos e proteger as comunidades em risco.
O Pacto Ecológico Europeu
O mural em Pombal é parte de uma iniciativa maior, o Pacto Ecológico Europeu, que visa mobilizar comunidades em toda a Europa para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e promover uma economia sustentável. Essa transição é crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger as futuras gerações.
Reflexões Finais
O Dia Europeu das Vítimas da Crise Climática é uma oportunidade para refletirmos sobre as consequências das nossas ações e a necessidade de agir. O mural em Pombal serve como um poderoso lembrete de que a crise climática é uma realidade que afeta vidas e comunidades. Ao nos unirmos em torno dessa causa, podemos exigir mudanças significativas e garantir um futuro mais seguro e sustentável para todos.
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