Brics: Descubra a nova cúpula e os países que integram o grupo
Brics: Descubra a nova cúpula e os países que integram o grupo
Nos últimos anos, o Brics tem se destacado como um dos principais blocos de cooperação internacional. Composto por países emergentes, o grupo busca fortalecer laços econômicos e políticos entre seus membros. Neste artigo, vamos explorar a nova cúpula do Brics, que ocorrerá no Rio de Janeiro, e discutir os países que fazem parte desse importante bloco. Prepare-se para entender o que está em jogo e como isso pode impactar o cenário global.
O que é o Brics?
O Brics é um acrônimo que representa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O termo foi criado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, do Goldman Sachs, em um relatório que destacava o potencial econômico desses países. Desde então, o grupo evoluiu e se tornou uma plataforma de diálogo e cooperação entre nações em desenvolvimento.
Em 2009, os países decidiram se reunir oficialmente, formando um bloco que visa promover a cooperação em diversas áreas, como economia, política e cultura. A África do Sul se juntou ao grupo em 2011, completando a formação inicial do Brics.
Ampliação do Brics
Recentemente, o Brics passou por um processo de ampliação, incluindo novos membros. Atualmente, o grupo conta com 11 países-membros, além de 10 países parceiros que não têm direito a voto. Essa expansão reflete o crescente interesse em se unir a um bloco que representa uma parte significativa da economia global.
Os novos integrantes, como Irã, Egito e Emirados Árabes Unidos, trazem novas perspectivas e desafios para o grupo. A cúpula do Rio de Janeiro será a primeira a contar com esses novos membros, o que promete debates interessantes e complexos.
A cúpula do Brics no Rio de Janeiro
A cúpula do Brics no Rio de Janeiro ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho de 2025. Este evento é a quarta cúpula realizada no Brasil e a primeira na capital carioca. Os líderes dos países-membros se reunirão no Museu de Arte Moderna (MAM) para discutir questões relevantes para o bloco e o cenário internacional.
Um dos pontos importantes a ser destacado é que a presidência do Brics é rotativa entre os países fundadores. Assim, o Brasil assumiu a presidência em 2025, o que traz uma oportunidade única para o país influenciar as discussões e decisões do grupo.
Quem estará presente na cúpula?
A cúpula contará com a presença de líderes e representantes dos países-membros. No entanto, a situação geopolítica atual pode impactar a participação de alguns líderes. Por exemplo, o presidente da China, Xi Jinping, não estará presente, sendo representado pelo primeiro-ministro Li Qiang. Da mesma forma, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará por vídeo, com o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov representando o país no Brasil.
Qual a relevância do Brics no cenário global?
O Brics representa cerca de 40% da economia global em paridade de poder de compra (PPP) e abriga quase metade da população mundial. Esses números colocam o grupo em uma posição de destaque em comparação ao G7, que reúne as principais potências econômicas do mundo.
Além disso, o Brics tem se mostrado um espaço importante para discutir questões que afetam o Sul Global, como desenvolvimento sustentável, comércio e segurança. As decisões tomadas no âmbito do Brics não são vinculativas, mas servem como diretrizes para futuras negociações e acordos.
O que está em jogo na cúpula do Brics?
A cúpula do Rio de Janeiro ocorre em um momento de crise do multilateralismo e tensões geopolíticas, como a guerra entre Irã e Israel. Esses temas estarão no centro das discussões e devem ser abordados em uma declaração conjunta. A forma como os líderes se posicionarão em relação a esses conflitos será crucial para o futuro do bloco.
Um dos principais pontos de consenso entre os países do Brics é a defesa do multilateralismo e das regras do comércio internacional. Isso surge como uma resposta às políticas unilaterais e protecionistas adotadas por alguns países, especialmente os Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump.
É importante ressaltar que a cúpula ocorre em um momento delicado, com o fim do prazo de negociação sobre tarifas recíprocas americanas se aproximando. Isso pode influenciar a forma como os líderes se posicionam em relação aos Estados Unidos e suas políticas.
Prioridades da presidência brasileira
Ao assumir a presidência do Brics, o Brasil estabeleceu duas prioridades principais: a cooperação do Sul Global e o desenvolvimento de parcerias entre os países do bloco. A partir dessas diretrizes, o país se comprometeu a concentrar esforços em seis áreas centrais:
- Cooperação em saúde;
- Comércio e investimentos;
- Reforma dos mercados financeiros internacionais;
- Agenda de liderança climática;
- Governança digital inclusiva e responsável;
- Reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança.
Essas prioridades refletem a preocupação do Brasil em promover um Brics mais coeso e atuante, especialmente após a recente ampliação do grupo. Espera-se que, ao final da cúpula, sejam divulgados comunicados sobre inteligência artificial, financiamento climático e combate a doenças socialmente determinadas.
Desafios e oportunidades para o Brics
Com a ampliação do grupo e a inclusão de novos membros, surgem tanto desafios quanto oportunidades. A diversidade de interesses e prioridades entre os países pode dificultar a tomada de decisões, mas também pode enriquecer as discussões e levar a soluções inovadoras.
Um dos principais desafios será encontrar um consenso em relação ao comércio em moeda local e alternativas ao dólar nas transações entre os países do Brics. Essa questão é especialmente relevante, considerando as ameaças de tarifas impostas pelos Estados Unidos a países que adotarem políticas consideradas antiamericanas.
Por outro lado, a ampliação do Brics pode abrir portas para novas parcerias e colaborações em áreas como tecnologia, saúde e meio ambiente. A troca de experiências e conhecimentos entre os países pode resultar em benefícios significativos para todos os membros do bloco.
Conclusão
A cúpula do Brics no Rio de Janeiro representa um momento crucial para o grupo e para o cenário internacional. Com a inclusão de novos membros e a discussão de temas relevantes, como comércio, segurança e desenvolvimento sustentável, o Brics se posiciona como um ator importante no mundo contemporâneo.
À medida que os líderes se reúnem para discutir suas prioridades e desafios, será interessante observar como o grupo se adaptará às mudanças no cenário global e quais decisões serão tomadas para fortalecer a cooperação entre os países-membros.
Se você deseja saber mais sobre o Brics e a cúpula que ocorrerá no Rio, recomendo que acesse a fonte de referência: Valor.

Analista de sistemas por profissão e escritor por paixão, tenho encontrado no mundo das letras um espaço para expressar minhas reflexões e compartilhar conhecimentos. Além da tecnologia, sou um ávido leitor, sempre em busca de novas histórias que ampliem minha visão de mundo e enriqueçam minha experiência pessoal. Meus hobbies incluem viajar e explorar diferentes culturas e paisagens, encontrando na natureza uma fonte inesgotável de inspiração e renovação. Através de minhas escritas, busco conectar ideias, pessoas e lugares, tecendo uma teia de entendimentos que transcende as fronteiras do convencional.
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