Centro e Periferia: A Nova Dinâmica dos BRICS no Rio de Janeiro
Centro e Periferia: A Nova Dinâmica dos BRICS no Rio de Janeiro
Nos últimos anos, a relação entre o centro e a periferia tem se tornado um tema cada vez mais relevante, especialmente no contexto das novas dinâmicas geopolíticas. Com a cúpula dos BRICS marcada para acontecer no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de julho de 2025, é essencial entender como essa relação se manifesta e quais são suas implicações. Neste artigo, vamos explorar a interação entre os países centrais e periféricos, analisando como os BRICS se inserem nesse cenário e o que isso significa para o Brasil e o mundo.
O que são os BRICS?
Os BRICS são um grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Formado com o objetivo de promover a cooperação econômica e política entre essas nações, o grupo tem se destacado como uma alternativa ao domínio ocidental, especialmente dos Estados Unidos. A criação dos BRICS representa uma tentativa de reequilibrar a ordem mundial, oferecendo uma plataforma para que países em desenvolvimento possam se unir e defender seus interesses.
A relação entre centro e periferia
A relação entre o centro e a periferia é um conceito que se refere à dinâmica de poder e influência entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Historicamente, os países centrais, como os Estados Unidos e os da União Europeia, têm dominado as decisões políticas e econômicas globais. Por outro lado, os países periféricos, como o Brasil, enfrentam desafios significativos para se afirmar no cenário internacional.
Essa relação é marcada por uma série de desigualdades, onde os países centrais frequentemente impõem suas políticas e interesses sobre os periféricos. No entanto, com a ascensão dos BRICS, essa dinâmica começa a mudar. Os países periféricos estão se unindo para formar uma frente comum, buscando maior autonomia e influência nas decisões globais.
A cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro
A cúpula dos BRICS que ocorrerá no Rio de Janeiro é um marco importante para a diplomacia brasileira e para a posição do Brasil no cenário internacional. Este evento não apenas destaca a importância do Brasil como líder regional, mas também serve como um palco para discutir questões cruciais que afetam os países em desenvolvimento.
Durante a cúpula, espera-se que os líderes dos BRICS abordem temas como comércio, investimento, segurança e desenvolvimento sustentável. A inclusão de novos países, como o Vietnã, na cúpula reforça a ideia de que a cooperação entre países periféricos é fundamental para enfrentar os desafios globais.
Os desafios enfrentados pelos países periféricos
Os países periféricos, incluindo o Brasil, enfrentam uma série de desafios que dificultam seu desenvolvimento. Entre eles, podemos destacar:
- Desigualdade econômica: A disparidade entre ricos e pobres é uma realidade em muitos países periféricos, o que limita o acesso a oportunidades e recursos.
- Dependência econômica: Muitos países periféricos dependem de exportações de commodities, o que os torna vulneráveis a flutuações de preços no mercado global.
- Instabilidade política: A instabilidade política pode afetar a capacidade de um país de se desenvolver e atrair investimentos.
- Desafios ambientais: Os países em desenvolvimento frequentemente enfrentam problemas ambientais significativos, que podem comprometer seu futuro.
A importância da cooperação entre países periféricos
Para superar esses desafios, a cooperação entre países periféricos é essencial. Os BRICS representam uma plataforma para que essas nações possam unir forças e trabalhar em conjunto em questões de interesse comum. Essa colaboração pode levar a:
- Fortalecimento econômico: A cooperação pode resultar em acordos comerciais que beneficiem todos os membros do grupo.
- Desenvolvimento sustentável: Os países podem compartilhar melhores práticas e tecnologias para enfrentar desafios ambientais.
- Maior influência política: Juntos, os países periféricos podem ter uma voz mais forte nas decisões globais.
O papel do Brasil na nova dinâmica dos BRICS
O Brasil, como um dos membros fundadores dos BRICS, desempenha um papel crucial na nova dinâmica entre centro e periferia. O país tem a oportunidade de liderar iniciativas que promovam a cooperação e o desenvolvimento entre os países em desenvolvimento. Além disso, o Brasil pode atuar como um intermediário entre os BRICS e os países centrais, buscando um equilíbrio que beneficie a todos.
Com a cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, o Brasil tem a chance de mostrar sua capacidade de liderança e de se afirmar como um ator relevante no cenário internacional. A forma como o país se posiciona durante esse evento pode ter um impacto significativo em sua imagem e nas relações com outras nações.
Perspectivas futuras para os BRICS e a relação centro-periferia
À medida que avançamos para um mundo cada vez mais multipolar, as perspectivas para os BRICS e a relação entre centro e periferia são promissoras. A crescente influência dos países em desenvolvimento pode levar a uma nova ordem mundial, onde as decisões são mais equitativas e refletem os interesses de uma gama mais ampla de nações.
No entanto, essa mudança não ocorrerá sem desafios. Os países centrais ainda detêm uma quantidade significativa de poder e influência, e a resistência a essa nova dinâmica pode ser forte. Portanto, é fundamental que os países periféricos continuem a trabalhar juntos e a fortalecer suas alianças.
Conclusão
A relação entre centro e periferia está em constante evolução, especialmente com a ascensão dos BRICS. A cúpula que ocorrerá no Rio de Janeiro representa uma oportunidade única para que os países em desenvolvimento se unam e defendam seus interesses. O Brasil, como um dos líderes desse grupo, tem um papel fundamental a desempenhar na construção de um futuro mais equilibrado e justo no cenário internacional.
Com a cooperação e a solidariedade entre os países periféricos, é possível superar os desafios e construir um mundo onde todos tenham voz e oportunidades. A nova dinâmica dos BRICS pode ser o primeiro passo em direção a essa transformação.
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Analista de sistemas por profissão e escritor por paixão, tenho encontrado no mundo das letras um espaço para expressar minhas reflexões e compartilhar conhecimentos. Além da tecnologia, sou um ávido leitor, sempre em busca de novas histórias que ampliem minha visão de mundo e enriqueçam minha experiência pessoal. Meus hobbies incluem viajar e explorar diferentes culturas e paisagens, encontrando na natureza uma fonte inesgotável de inspiração e renovação. Através de minhas escritas, busco conectar ideias, pessoas e lugares, tecendo uma teia de entendimentos que transcende as fronteiras do convencional.
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